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"Novos Equilíbrios após o ´11-de-setembro´: diálogos intelectuais entre os Estados Unidos da América e a Fran‡a" remete para o confronto entre estes dois países no que respeita à forma como a visÆo crítica dos intelectuais atua sobre a constru‡Æo da na‡Æo. (Susan Sontag, Joan Didion e Gore Vidal e, da Fran‡a, Jean Baudrillard e Bernard-Henri Lévy.) O período temporal em análise tem como referências o ´11-de-setembro´ de 2001 e a data de publica‡Æo nos EUA, a 1 de mar‡o de 2006, de American Vertigo: Traveling America in the Footseps of Tocqueville, a mais recente publica‡Æo, à data, de Bernard-Henri Lévy. Contrariando a afirma‡Æo de alguma intelectualidade francesa e de um certo antiamericanismo de que nÆo existe intelectualismo nos EUA, considera-se que as vozes americanas se inscrevem numa tradi‡Æo intelectual bem patenteada, por exemplo em importantes figuras do século XIX. Todavia a sociedade americana receia que o dissenso seja expresso por intelectuais ou especialistas numa determinada da área de saber, a nÆo ser que sejam referidos, e como que protegidos, pelo termo lato de ´intelectuais públicos´. Daí a preferência pela designa‡Æo de ´vozes atentas´.

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Manuella Glaziou TavaresNascida em Paris em 1968. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Fr/Ingl) e doutorada em Estudos Americanos na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Dedica-se à forma‡Æo em línguas estrangeiras (francês e inglês), à tradu‡Æo e à produ‡Æo/edi‡Æo/revisÆo de textos e de conteúdos para as línguas estrangeiras.

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