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Muitos sÆo os pesquisadores que argumentam em favor das no‡äes de "parataxe", de "hipotaxe" e de "encaixamento", em detrimento da dicotomia "coordena‡Æo x subordina‡Æo", para explicar as rela‡äes de maior ou de menor grau de integra‡Æo ou de dependência formal e semântica entre ora‡äes. Embora reconhe‡a o valor dessas pesquisas no tratamento da adverbialidade, este estudo apresenta uma nova proposta para a determina‡Æo de constru‡äes adverbiais sem núcleo realizado: leva em conta a dependência pragmática entre essas constru‡äes e por‡äes textuais maiores para investigar fun‡äes interacionais por elas exercidas, propondo a categoriza‡Æo dessas fun‡äes em diferentes níveis e camadas de análise, a partir dos pressupostos da Gramática Discursivo-Funcional. Este estudo deve ser muito útil aos pesquisadores e professores que lidam com a adverbialidade e as fun‡äes que podem ser expressas por conectores como "porque", "embora", "mesmo (que)", "apesar de (que)", "como" e "se". Para cada fun‡Æo interacional expressa por esses conectores, é apresentado um tipo de subordina‡Æo discursiva, atribuída conforme a inten‡Æo do falante de organizar o discurso ou de monitorar a intera‡Æo.

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Licenciada em Letras pelo IBILCE/UNESP e Doutora em Estudos Linguísticos pela mesma Universidade. Cursou Doutorado Sanduíche na Universiteit van Amsterdam, na Holanda, pela CAPES, na área de Gramática Discursivo-Funcional. Atualmente é professora adjunta na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul UFMS/CPTL.

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