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A paternidade é um dos elementos constitutivos da identidade masculina. O exercício da paternidade, no entanto, comporta influências da cultura local, da história de vida de cada indivíduo e também as rela‡äes de gênero presentes em cada sociedade. Ao apresentar este trabalho, a autora resgata como estas questäes estÆo presentes no discurso de homens que acompanham seus filhos durante a interna‡Æo hospitalar. Seu principal resultado é que os homens atualmente vem se negando a uma paternidade ancorada somente na figura do provedor e demandam uma participa‡Æo diferenciada na vida das crian‡as. Entretanto, é nítido o esfor‡o que todos fazem em conciliar esta participa‡Æo com os privilégios de gênero historicamente conquistados. Trata-se de um estudo fundamental para profissionais que atuam com questäes de gênero, cuidado infantil e masculinidades.

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Assistente Social, Mestre e Doutora em Servi‡o Social pela UERJ. Especialista em Saúde Materno Infantil pela UFRJ e Especialista em Controle de Riscos e Agravos à Saúde do Recém Nascido pela Fiocruz. Atualmente, desenvolve atividades profissionais como Tecnologista em Saúde Pública, na Funda‡Æo Oswaldo Cruz/RJ.

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