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Este trabalho analisa as rela‡äes dos adolescentes com os jogos eletrônicos na perspectiva contraditória da submissÆo e da resistência. Tais rela‡äes sÆo um emblema de formas de sociabilidade instituídas pela materialidade e racionalidade capitalistas. Foram entrevistados adolescentes na faixa etária de doze anos, que se pronunciaram sobre suas rela‡äes com os jogos eletrônicos. Esta investiga‡Æo se fundamenta no materialismo dialético e nas categorias intituladas racionalidade e contradi‡Æo, e aborda a racionalidade instrumental em Adorno e Horkheimer, a racionalidade tecnológica em Marcuse, a Indústria Cultural, a submissÆo e a resistência. Os resultados desta pesquisa apontam para a contradi‡Æo entre a submissÆo e a resistência (com predominância da primeira sobre a segunda) nas rela‡äes entre os adolescentes e a racionalidade contida no jogo eletrônico. Emerge, a partir da contradi‡Æo, a possibilidade de emancipa‡Æo, pois se a consciência reificada em nome da racionalidade da técnica é uma realidade concreta, também é real a possibilidade de supera‡Æo dessa racionalidade por dentro da própria razÆo que se nega e se questiona.

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Doutor em Educa‡Æo pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Mestre em Educa‡Æo Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Graduado em Educa‡Æo Física pela Escola Superior de Educa‡Æo Física de Goiás (ESEFEGO) Docente do Instituto Federal de Educa‡Æo, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e treinador de futebol.

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