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Oficinas de costura em SÆo Paulo e "sweatshops" ou "talleres del sudor" em Nova Iorque. Nomes para um mesmo fenômeno, crescente a partir dos anos de 1980 e que ocorre na fabrica‡Æo de vestuário no país do sul e no país do norte: a utiliza‡Æo de costureiros imigrantes, sobretudo, com status jurisdicional de ilegalizado. Mais do que trazer à tona a precariza‡Æo do trabalho e a redu‡Æo dos custos com o mesmo no setor reestruturado, trata-se de um intrincado processo que envolve projetos migratórios e uma intimidade secular entre os estrangeiros e a fabrica‡Æo de roupas em ambas as cidades. Além de explorar essa rela‡Æo, a autora retoma as transforma‡äes ocorridas com o trabalho de costura na medida em que este vivenciou um paulatino esvaziamento do conceitual sob a égide da efêmera indústria da moda. Coloca, ainda, a questÆo migratória no centro do debate sobre as transforma‡äes no mundo do trabalho, um tema histórico, mas, também, de atualidade pungente. Reflexäes resultantes de uma pesquisa de mestrado que se dedicou a pensar uma mesma realidade no Brasil e nos Estados Unidos e ora é apresentada em formato de livro.

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Doutoranda no Programa de Pós Gradua‡Æo em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mestre e graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Araraquara.

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