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Uma filosofia que empodera as partes envolvidas num conflito a fim de, juntas, encontrarem uma solu‡Æo. Um novo paradigma na lógica da preven‡Æo, onde se possibilita que as rela‡äes sejam restauradas nÆo por terceiros, mas pelo empoderamento dos envolvidos de se olharem, se ouvirem e definirem o que é necessário para chegarem a um acordo. A Pratica Restaurativa leva crian‡as, adolescentes e adultos a reconhecerem a si mesmos e aos outros, estabelecendo uma nova rela‡Æo, a do diálogo. Essa nova dimensÆo do universo relacional entre duas pessoas e entre grupos rompe com a cadeia de se resolver conflitos através da violência, substituindo-a por outras formas de enfrentar as diferen‡as e adversidades. No caso de conflito com a lei a medida socioeducativa pode configurar uma alternativa secundária ou dispensável para situa‡äes em que nÆo houve grave amea‡a ao prejudicado pela conduta; o foco é reparar os danos causados e as necessidades criadas, desenvolvendo a‡äes estabelecidas entre ambas as partes. É a desjudicializa‡Æo de casos, que longe estÆo da violência e da criminalidade, entrando na perspectiva da responsabiliza‡Æo.

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Assistente social com experiência na área de família, infância e juventude, atuou por 10 anos com medidas socioeducativas e nos conselhos de direitos. É coordenadora dos cursos de Servi‡o Social do UNIFIA e da UNIP/Campinas, e da Pós em GestÆo de Políticas Sociais/UNIP Interativa. Participa do processo de ado‡Æo da Justi‡a Restaurativa em Campinas.

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