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O milho é uma cultura extremamente relevante para a economia brasileira. É matéria-prima impulsionadora de diversos complexos agroindustriais. Ainda se podem encontrar agricultores, principalmente familiares, que utilizam variedades crioulas. Essas variedades apresentam elevado potencial de adapta‡Æo às condi‡äes ambientais de cada local, e favorecem a autonomia e o controle do processo produtivo pelos agricultores. A substitui‡Æo dessas variedades por materiais modernos pode levar à erosÆo genética, além de amea‡ar o conhecimento tradicional. A utiliza‡Æo intensiva de energia nÆo renovável em sistemas agrícolas propiciou saltos significativos na produ‡Æo de alimentos e de matérias-primas. Por outro lado, surgiram os problemas complexos. A busca de um modelo de desenvolvimento sustentável e de sua implanta‡Æo já ocorre há algumas décadas, impulsionada pelos diversos problemas de caráter ambiental e social. Esse trabalho trata-se de um estudo da cultura do milho quanto aos fatores de produ‡Æo e a sustentabilidade energética, analisando genótipos provenientes de variedades crioulas e de cultivares comerciais produzidos em diferentes sistemas tecnológicos de manejo.

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Engenheiro Agrônomo e mestre em Ciências Agrárias pela UFMG. Trabalhou em uma cooperativa de agricultores familiares e agroextrativistas no norte de Minas Gerais. Atuou com grupos quilombolas, indígenas e assentamentos de reforma agrária. Está concluindo o doutorado em Fitotecnia pela UFV. Exerce pesquisas em agroecologia e diversas culturas.

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