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Se a sociedade instrumentaliza sua razÆo sob a forma de uma economia planificada; se o Estado administra e domina os indivíduos; se a liberdade nÆo passa de uma falsa sensa‡Æo onde a democracia é mais um slogan para esconder a forma autoritária do Estado; se todo o momento da racionalidade foi perdido, entÆo qualquer possibilidade de autonomia também foi aniquilada juntamente com todo esse processo de formaliza‡Æo da razÆo. Logo, se nÆo há autonomia, também nÆo há supera‡Æo do sistema. Pois, para que a transforma‡Æo social seja possível, é necessário que exista um momento autônomo, para que haja reflexÆo. Mas também nÆo basta pensar de forma individual, o momento autônomo de reflexÆo deve ocorrer na totalidade social e em conjunto com os outros indivíduos. Assim, pergunta-se: se toda a possibilidade de pensamento foi destruída pela indústria, como seria possível uma transforma‡Æo social, sem se contradizer com o método da Teoria Crítica?

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Graduada em Filosofia pela Unviversidade Estadual de Maringá (2008)(Bolsista Capes/PET e PEN. Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de SÆo Carlos (bolsista- CAPES)- (2011), Doutoranda em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (Bolsista CAPES). Atua na µrea de Teoria Crítica da Sociedade desde 2005.

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