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Desde a implementa‡Æo das primeiras iniciativas de a‡Æo afirmativa no Brasil, tem se construído um intenso debate nos meios de comunica‡Æo, assim como também a manifesta‡Æo de intelectuais a partir de formula‡äes teóricas sobre as consequências dessas a‡äes para o Brasil, principalmente no que tange à popula‡Æo preta e parda. Entretanto, poucos estudos têm se dedicado à avalia‡Æo empírica. No plano teórico, os debates têm se polarizado, constituindo-se em argumentos de duas naturezas, os contrários e os favoráveis a tais medidas. Dessa forma, com o objetivo de superar a discussÆo corrente que gira em torno do contra e do a favor é que realizamos este trabalho de pesquisa. O trabalho é constituído a partir de um estudo de caso realizado na Universidade Estadual do Norte Fluminense-UENF, a qual serviu como lócus de análise da questÆo levantada nesta tese, qual seja, que a extensÆo da política de cotas está muito aquém das proposi‡äes e previsäes que se fazem dela, visto que há uma impossibilidade de generaliza‡äes, pois as a‡äes afirmativas no Brasil se estendem a contextos heterogêneos e diversos.

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Ludmila Gon‡alves da Matta possui gradua‡Æo em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense, mestrado em Políticas Sociais pela Universidade Federal Fluminense e doutorado em Sociologia Política pela Universidade Estadual do Norte Fluminense, atualmente é professora do Mestrado em Planejamento Regional e GestÆo de Cidades da Universidade Cândido Mendes.

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