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Este livro pretende analisar a premissa arendtiana de que a categoria de meios e fins nÆo é uma categoria política. Busca mostrar que a recusa de Arendt em aceitar essa categoria no âmbito político nÆo significa negar que a a‡Æo tenha propósitos e objetivos específicos, mas sim que a independência em rela‡Æo a propósitos e fins intencionados é constitutiva da a‡Æo. Para tanto, analisa a crítica arendtiana ao utilitarismo, para em seguida abordar a no‡Æo de grandeza da a‡Æo no pensamento arendtiano, partindo de uma analogia com a no‡Æo de beleza na esfera da arte. Retoma ainda duas análises de Arendt de a‡äes propriamente políticas, com a inten‡Æo de mostrar a natureza da a‡Æo: sua capacidade de transcender motivos e objetivos. A idéia central é que a a‡Æo, segundo Arendt, baseia-se na pluralidade humana e que a possibilidade de manuten‡Æo dessa pluralidade (que só se manifesta através da a‡Æo) é a fonte da sua especificidade. Esta obra é direcionada a estudantes de filosofia e política e demais pessoas interessadas em compreender o pensamento de Hannah Arendt.

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Renata Romolo Brito é Doutora e Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas e Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Concentra-se principalmente nos seguintes temas: Hannah Arendt, processo democrático, direitos humanos e Seyla Benhabib.

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