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Os NASF foram criados para fortalecer a efetividade e abrangência da APS brasileira. Suas diretrizes se baseiam no apoio matricial, com oferta de suporte educacional e assistencial à ESF. A integra‡Æo dos NASF na APS é recente, e nÆo há consenso sobre critérios para seu monitoramento e avalia‡Æo. O presente estudo buscou contribuir para a defini‡Æo de um modelo de avalia‡Æo da integra‡Æo dos NASF na APS. Um modelo lógico foi construído com base em documentos, validado com profissionais da APS de Florianópolis e analisado à luz da literatura científica sobre integra‡Æo de novos profissionais na APS. A integra‡Æo dos NASF na APS deve considerar cinco componentes: organiza‡Æo e condu‡Æo dos NASF; fortalecimento da integra‡Æo assistencial; retaguarda especializada, englobando as dimensäes originais do apoio matricial; apoio à integra‡Æo intersetorial; e gestÆo da aten‡Æo compartilhada. O modelo lógico demonstrou boa validade interna e pode servir de referência para melhorias na organiza‡Æo e no monitoramento dos NASF. Seu uso em estudos avaliativos deve levar em conta os avan‡os recentes dos NASF e os diferentes contextos locais.

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Médico de Família e Comunidade (UFRJ, SBMFC), Mestre em Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). Tem experiência como médico de família (2002-2009) e gestor municipal de aten‡Æo primária (2009-2015). Atualmente cursa doutorado na University of Leeds, Reino Unido (2015-2018).

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