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Hoje tem-se a consciência de que a conserva‡Æo passou gradativamente em sua trajetória, de uma atividade técnica, pautada por valores predominantemente científicos, para uma atividade social e política, pautada por valores culturais fortemente contextuais. Neste sentido, a elucida‡Æo da atividade da conserva‡Æo enquanto "prática social", aponta a necessidade de compreender como os objetos, cole‡äes ou edifica‡äes e lugares sÆo reconhecidos como patrimônio. A compreensÆo desta atividade enquanto uma prática social é que nos permitiria dizer, em última instância, que a finalidade da conserva‡Æo nÆo vai ser mais a manuten‡Æo dos bens materiais por si mesmos, mas sim a manuten‡Æo dos valores neles representados. Qual a sua rela‡Æo com os diferentes significados e aspectos objetivos e subjetivos do patrimônio? Assim, partindo de diferentes metodologias de avalia‡Æo (assessment) e de uma tipologia de valores, pretende-se identificar os valores atribuídos a um bem cultural, que articulados aos interesses diferentes, motivaram a participa‡Æo dos diferentes atores no caso do processo de tombamento do conjunto habitacional IAPI, em Belo Horizonte/MG, Brasil.

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Arquiteto e Urbanista, especialista em Revitaliza‡Æo Urbana e Arquitetônica pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005) e em Planejamento Ambiental Urbano pela PUC-Minas (2014). Mestre em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009). Membro do ICOMOS do Brasil.

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