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O foco deste estudo foram os antigos moradores do povoado Canela, que ficava localizado a margem direita do Rio Tocantins, em Palmas-TO. Esta comunidade, com a forma‡Æo do reservatório da usina hidrelétrica do Lajeado, em 2001, foi reassentada na zona urbana de Palmas, mais precisamente na Quadra 508 norte. Esta disserta‡Æo é um esfor‡o na busca pela compreensÆo da dinâmica recente de constru‡Æo e reconstru‡Æo do cotidiano e modo de vida de comunidades tradi‡äes, através do estudo do deslocamento de um povoado, o povoado Canela, originalmente ribeirinho. Tal povoado, reassentado em novo contexto urbano - a cidade de Palmas -, reinventa, reconstrói e luta pela preserva‡Æo de características que assegurem a sua identidade de comunidade. Um modo de vida construído ao longo de um século e meio e que identificava este povoado como uma comunidade ribeirinha é bruscamente interrompido pela forma‡Æo do reservatório da UHE, inundando as terras onde esta popula‡Æo vivia. Este fato levou a uma série de reivindica‡äes desta comunidade, tanto em rela‡Æo às suas condi‡äes materiais de existência, quanto em rela‡Æo ao que ela acredita ser a reestrutura‡Æo do seu modo de vida e da sua identidade.

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Bacharel em Teologia - Seminário Concórdia (1991); Licenciatura Plena em História (1992); Especializa‡Æo em Docência no Ensino Superior (2010). Mestrando em Ciências do Ambiente (2014-2016). Atualmente é capelÆo e professor do Centro Universitário Luterano de Palmas.Tem experiência na área de Teologia, com ênfase na docência em Ensino Superior.

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