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As perguntas iniciais deste texto giraram em torno de três pontos básicos: articula‡Æo entre na‡Æo, identidade e crítica literária; autonomia da literatura brasileira e uma memória discursiva, corroborando essa articula‡Æo e autonomia no discurso da crítica literária brasileira. Lan‡amos a hipótese de que a crítica literária, no Brasil, ainda busca os signos da brasilidade, que inventam uma tradi‡Æo e operam uma funda‡Æo imaginária de na‡Æo/identidade e de uma literatura independente de qualquer influência, filia‡Æo e/ou parentesco. Para responder a tais questäes, baseamo-nos nos pressupostos teóricos da Análise do Discurso, de orienta‡Æo francesa, fazendo uma ponte entre as teorias de Pêcheux e as de Foucault, Bakhtin e Maingueneau. Em nossas respostas, percebemos na‡Æo/identidade e literatura brasileira, na crítica literária, como uma constru‡Æo simbólico-discursiva e um projeto ideológico do Estado, visando à institui‡Æo de uma na‡Æo por vir-a-ser, num processo que confunde modernidade com avan‡o tecnológico.

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Campos Teixeira, Sylvia Maria
Professora Msc. Sylvia Maria Campos TeixeiraFormada em Direito pela Universidade Federal Fluminense. Bacharel e Licenciada em Letras (Português-Francês) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC - MG). Mestre em Estudos Linguísticos pela UFMG.

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