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O objetivo deste trabalho foi interpretar a significância religiosa do Parque Nacional da Tijuca (PN, localizado Cidade do Rio de Janeiro, para grupos religiosos, gestores ambientais e pesquisadores, que valorizam e sacralizam determinados lugares, inseridos nas paisagens do Parque. A partir da articula‡Æo entre os atores sociais entrevistados que têm fé, os que gerenciam e os que pesquisam o mesmo fragmento territorial, foram desvendadas formas imateriais de valor que os símbolos de diferentes religiäes - das capelas católicas e montes evangélicos aos geossímbolos das religiäes de matriz afro-brasileira - possuem na dimensÆo da natureza, em que o homem e o meio (sociedade-natureza) se relacionam através de dimensäes simbólicas (paisagens invisíveis) tÆo ou mais significativas que o pragmatismo das rela‡äes fixadas pelos servi‡os ambientais que uma unidade de conserva‡Æo pode proporcionar em um ambiente metropolitano. Qual a importância da natureza para os grupos religiosos? A inten‡Æo era dar visibilidade aos usos religiosos do PNT e às inter-rela‡äes existentes entre os atores sociais pesquisados, priorizando a preserva‡Æo dos lugares consagrados pelos grupos religiosos.

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Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Gama Filho, Mestre e Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-Gradua‡Æo em Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisador nas áreas de Socioeconomia, Meio Ambiente, Uso Sagrado em µreas Naturais Protegidas, Ecoturismo e Amazônia (Popula‡äes Caboclas-Ribeirinhas).

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