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A investiga‡Æo realizada, de concep‡Æo nova,como parte da forma‡Æo de mestre em Psicologia Social, nÆo foi simples, mas foi uma ousadia com final feliz. Primeiro, porque abriu novos horizontes para o estudo da identidade em um nÆo-lugar antropológico, na sociedade da informa‡Æo, ao qual milhäes de pessoas já se encontram afiliadas, participantes ou observantes ativas. Segundo, porque permitiu enfocar de modo crítico o discurso dominante de promo‡Æo de saúde, em um contexto fluído e carregado de sentido lúdico, o que reduziu a manifesta‡Æo de resistência à crítica voltada para a‡äes humanas bem intencionadas. No processo, diluíram-se os possíveis conflitos de interesses. Finalmente, porque a aventura de incursÆo na mídia social, para conversar com "sedentários assumidos" sobre saúde e identidade na contemporaneidade, possibilitou que nos retroalimentássemos, eu-pesquisador e sujeitos-objetos de pesquisa. A apropria‡Æo compartilhada dos sentidos e significados de saúde, qualidade de vida e identidade, sem dúvida, colaboraram para certo grau de emancipa‡Æo para todos os atores sociais envolvidos nessa pesquisa. A mim, cabe agradecer a atividade dos "sedentários assumidos".

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Psicóloga, formada pela PUCSP (1988), especialista em Aspectos Psicobiológicos da Obesidade pela UNIFESP (2007), mestre em Psicologia Social pela PUCSP (2010), doutoranda em Cardiologia pelo InCor-HCFMUSP (2014). Tem atuado em Psicologia Clínica e Psicologia da Saúde Ocupacional, com interesse em promo‡Æo e preven‡Æo da saúde no olhar dos sujeitos.

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