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No contato com as práticas fotográficas e jornalísticas cresceu a suspeita de que a intui‡Æo está presente em ambas. O fotógrafo Henri Cartier-Bresson confirma a suposi‡Æo de que é por intui‡Æo que se captura a composi‡Æo do instante fotográfico. A pesquisadora considera que a imagem fotográfica nÆo apresenta o intuitivo, mas indícios de que ele existe. Por isso, investiga o objeto de pesquisa: o rastro intuitivo na fotografia jornalística. Ela procura saber como encontrar tal rastro na superfície da imagem. Um dos objetivos, o de identificar procedimentos de encontro de vestígios da intui‡Æo na fotografia jornalística, é contemplado pelo próprio método. Portanto, a autora segue por caminhos metodológicos próprios, a partir de três categorias de análise: síntese, singular e metáfora. A elabora‡Æo dessa tríade nasce de uma análise da ideia de intui‡Æo em Henri Bergson. As três categorias sÆo observadas em seis imagens de fotojornalistas. Para completar a pesquisa que busca compreender a rela‡Æo entre a presen‡a da intui‡Æo no jornalismo e na fotografia, a pesquisadora recorre à ideia de que o jornalismo é uma "forma de conhecimento do singular", nas palavras de Adelmo Genro Filho.

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Luiza Martin é mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atuou como repórter e foi reconhecida com o 13° Prêmio IGK, promovido pelo Instituto Guga Kuerten. É professora de Fotojornalismo na faculdade de Jornalismo da Associa‡Æo Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc.

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