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O brasileiro consome, em média, 83 litros de café ao ano, segundo dados da Associa‡Æo Brasileira da Indústria de Café (Abic). Cada vez que leva uma xícara à boca, no entanto, o consumidor dificilmente se lembra de que na base da cadeia cafeeira existe um batalhÆo formado por milhäes de trabalhadores rurais, que cumprem tarefas frequentemente fatigantes e, nÆo raro, causadoras de doen‡as ocupacionais.O trabalho nas lavouras cafeeiras é caracterizado pela reuniÆo de atividades variáveis, em geral, árduas, executadas em posturas inconvenientes, com grandes for‡as musculares, além do ambiente desfavorável, podendo apresentar um conjunto de riscos ocupacionais. Ao contrário da maioria dos apreciadores da bebida, o fisioterapeuta e educador físico Marco Antônio Gomes Barbosa sempre esteve atento às atividades desempenhadas por esses agricultores. Tanto é assim que ele investigou as características da carga física de trabalho na lavoura café, sob a perspectiva da ergonomia, em sua tese de doutorado, defendida na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp, com a orienta‡Æo do professor Roberto Funes AbrahÆo e coorienta‡Æo do professor Mauro José Andrade Tereso.

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Professor da Universidade Federal de Lavras (desde 1997), Gradua‡Æo em Fisioterapia - UEMG, Gradua‡Æo em Educa‡Æo Física - UFJF, Especializa‡Æo em Administra‡Æo, SupervisÆo e Orienta‡Æo Educacional - Universidade Gama Filho, Mestrado - UFLA e Doutorado - UNICAMP. Professor e pesquisador nas áreas cinesiologia, biomecânica, preven‡Æo e reabilita‡Æo.

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