---

Meu quotidiano de trabalho como psicólogo, principalmente em uma vara de infância e da juventude, em um município muito pobre da Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro colocou-me diante de uma realidade desafiadora. Uma de minhas obriga‡äes, na fun‡Æo de estudar e facilitar a inclusÆo de crian‡as e adolescentes no sistema escolar, considerando que o fracasso e a evasÆo da escola sÆo muito significativos. Mas como eu poderia trabalhar no sentido da inclusÆo escolar, na dimensÆo que essa expressÆo alcan‡asse sua plenitude, envolvendo a frequência regular e a real aprendizagem, se os relatos que ouvia dessas crian‡as e adolescentes dava conta de uma escola, em grande parte, pouco interessante, que nÆo motiva para o aprendizado? Esse questionamento levou-me a desenvolver uma pesquisa em nível de mestrado na área de educa‡Æo, pela UFRJ. Meu problema a ser estudado partiu da possibilidade de a‡äes ou atitudes por parte dos professores que pudessem facilitar a aprendizagem dos alunos e motivá-los para aprender e permanecer na escola. Desse problema surgiu a hipótese de que atitudes empáticas, de aproxima‡Æo, de inclusÆo no conhecimento, poderia constituir-se em motiva‡Æo.

---

Luiz Sergio de Souza Gon‡alves - Psicólogo do TJRJ. Mestre em educa‡Æo, Mediador, Professor e Supervisor em media‡Æo do TJRJ, Professor de psicologia jurídica da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro - EMERJ, professor da Escola de Administra‡Æo Judiciária - ESAJ, Professor do curso de pós-gradua‡Æo em media‡Æo, com ênfase em família da UCAM.

---