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Revestimentos PVD têm sido utilizados para melhorar a resistência ao desgaste de vários sistemas tribológicos. Em geral, os modelos analíticos que descrevem o comportamento do desgaste abrasivo de materiais cerâmicos nÆo levam em conta a presen‡a de falhas superficiais nos mesmos. As falhas sÆo poros ou protuberâncias presentes na superfície do revestimento formada durante o processo de deposi‡Æo. Neste trabalho, a porcentagem de falhas superficiais foi medida utilizando microscopia óptica e foi correlacionada com a resistência ao desgaste abrasivo dos revestimentos investigados. Analisaram-se dois modelos diferentes de revestimento, multicamadas e gradientes. Em ambas as arquitecturas de revestimento, a composi‡Æo química na interface revestimento-substrato foi mantida constante a 75% de CrN e AlSiN a 25%, e a razÆo CrN/AlSi foi variada ao longo da espessura do revestimento. As propriedades mecânicas dos revestimentos foram avaliadas utilizando testes de microdureza Knoop e teste de esclerometria com carga progressiva. A presen‡a de falhas nos revestimentos foi ligada aos valores de rugosidade do substrato. A resistência do material foi avaliado pelo teste de microabrasÆo.

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Possui gradua‡Æo e mestrado em Engenharia Mecânica pela UFU, na área de microabrasÆo de revestimentos. Atualmente é doutorando e estuda o campo de tensäes gerado na superposi‡Æo de indenta‡äes e seus efeitos na transi‡Æo dúctil-frágil em materiais com características frágeis utilizando técnicas de indenta‡Æo instrumentada e de elementos finitos.

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