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Nas últimas décadas, os cursos de Medicina têm sido chamados para adequa‡äes na forma‡Æo, considerando-se as transi‡äes demográfico-epidemiológicas e nutricionais da popula‡Æo brasileira. Iniciativas governamentais, como a cria‡Æo do Programa Mais Médicos (PMM), em 2013, que proporcionou a cria‡Æo de cursos de Medicina, e as novas Diretrizes Nacionais Curriculares (DCN), que recomendam perfil do egresso que atenda às necessidades em saúde brasileiras e a qualifica‡Æo da rela‡Æo médico-usuário sÆo inseridas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC). Para alguns cursos de Medicina, tais adequa‡äes se traduzem em desenhos curriculares modulares; no uso de metodologias de aprendizagem centradas no protagonismo do estudante e na aprendizagem significativa; tendo o Sistema énico de Saúde (SUS) como ambiente formador. No entanto, o imaginário social de boa parte dos estudantes, da corpora‡Æo médica e da sociedade insistem numa forma‡Æo voltada às especialidades e relutam em aceitar inova‡äes que coloquem em risco o ideal da profissÆo médica.

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Boff, Amanda
Acadêmica de medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Chapecó. Possui experiência na área de forma‡Æo médica, saúde pública e saúde mental.

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