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Nas últimas décadas ocorreram mudan‡as expressivas nas áreas da saúde e da educa‡Æo e com isso, observou-se no âmbito da forma‡Æo técnica de nível médio a necessidade de novas propostas curriculares, orientadas para priorizar o desenvolvimento de competências profissionais que atendam ao perfil da demanda atual do Sistema énico de Saúde (SUS), no que tange às mudan‡as cognitivas, técnicas, tecnológicas e organizacionais nas práticas de aten‡Æo e do cuidado. Mais recentemente, a Secretaria de GestÆo do Trabalho e da Educa‡Æo na Saúde (SGTES) criada em 2004 no Ministério da Saúde (MS) toma a experiência do PROFAE como modelo e oficializa em 2009, por meio da portaria n
3.189, o Programa de Forma‡Æo de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS), em que se incluiu novos perfis de forma‡Æo, com expansÆo de vagas, elabora‡Æo de perfis de competências e de referenciais curriculares para a forma‡Æo de técnicos em várias áreas da saúde. A qualifica‡Æo depende, portanto, de condi‡äes objetivas e da disposi‡Æo subjetiva, através da qual os trabalhadores, como sujeitos ativos, constroem e reconstroem sua profissionalidade, na luta pelo seu reconhecimento, na efetiva‡Æo de seu poder.

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Franco Moreira, Francisco Jadson
Psicologo, Especialista em Acompanhamento, Monitoramento e Avalia‡Æo na Educa‡Æo em Saúde Coletiva, Mestre em Educa‡Æo Profissional em Saúde pela Funda‡Æo Oswaldo Cruz, Doutorando em Educa‡Æo, Pesquisador e Idealizador do Observatório de Educa‡Æo Permanente em Saúde do Ceará.

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