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Em obras de artes interativas o homem que está no mundo físico se integra ao mundo digital. SÆo as interfaces que permitem essa comunica‡Æo, assumindo assim o papel do espelho de Alice: portal para um universo fantástico. Se por um lado estamos ancorados e presos fisicamente no mundo dos átomos, sÆo as interfaces, superfície deste espelho, que possibilitam ao homem mergulhar com sua imagina‡Æo no universo de signos mantidos pelo computador. E ninguém melhor do que o artista, com sua visÆo poética e suas competências estéticas, para criar este mundo de fantasia e se apropriar, adaptar e influenciar a cria‡Æo de interfaces, ou até mesmo realizar sua cria‡Æo, pois elas transformam os dados que o computador armazena e processa em sensa‡äes e o artista, querendo proporcionar novas situa‡äes sensoriais e interativas, irá exigir novos dispositivos. Mas até que ponto o artista e o designer poderÆo se envolver na cria‡Æo dessas novas interfaces? É sobre este desafio que tratamos nesta obra.

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Domingues, Gilson
Designer de produtos e dispositivos interativos desenvolve projetos para instala‡äes artísticas, joysticks e realidade virtual. Também é Professor Universitário nos cursos de Design de produto e Arquitetura onde leciona disciplinas de prototipagem rápida com fabrica‡Æo digital e automa‡Æo para produtos, ambientes e dispositivos para arquitetura.

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