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A origem anatética dos migmatitos do Complexo Camboriú é evidenciada pelas macroestruturas e suportada pelos dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos. A temperatura para forma‡Æo do leucossoma é estimada em 750-800 C, principalmente pelos indícios de gera‡Æo por fusÆo de rochas quartzo-feldspáticas em presen‡a de água, com possível participa‡Æo da muscovita no processo de anatexia, porém com preserva‡Æo da biotita. O estudo integrado aplicando diferentes métodos analíticos a dados de um único afloramento, com amostras de unidades regionais para correla‡Æo levou a uma melhor compreensÆo da evolu‡Æo petrogenética do Complexo Camboriú, o qual, após a extra‡Æo do manto há aproximadamente 2,5 Ga, foi reciclado em crosta continental espessada. Os resultados sugerem que migmatitos, associados a rochas ultramáficas, ou fontes muito semelhantes, em condi‡äes de temperatura e pressÆo mais altas, sÆo os protólitos dos granitos Itapema, Serra dos macacos e Corre Mar, também resultantes de reciclagem crustal. Os valores negativos de Nd(595 Ma) e positivos de Sr(595 Ma), com 87Sr/86Sr inicial (595 Ma) 0,706 e mi 8, indicam gênese em crosta superior, suportada pela geoquímica.

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Pacheco Lopes, Angela
Pesquisadora na Diretoria de Geologia e Recursos Minerais do Servi‡o Geológico do Brasil; Doutora em Geociências pela Universidade de SÆo Paulo; Mestre em Geoquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e Graduada em Geologia pela Universidade Federal do Paraná.

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