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A doen‡a crónica, onde se inclui a HTA, representa a principal causa de morte e de morbilidade em Portugal, colocando vários desafios à pessoa e à sociedade. O controlo da HTA está muito dependente da gestÆo individual das altera‡äes e recomenda‡äes sugeridas pelos profissionais de saúde, que cada pessoa desenvolve e integra no seu estilo de vida. Para controlar e viver com esta doen‡a as pessoas devem integrar vários comportamentos de autocuidado no seu dia-a-dia, gerindo e aderindo a um regime terapêutico mais ou menos complexo. Neste domínio de gestÆo de mudan‡as e sua incorpora‡Æo no autocuidado, os enfermeiros assumem um papel fundamental enquanto facilitadores do processo. Partindo deste pressuposto, os enfermeiros devem compreender a forma como a doen‡a crónica, que se associa a altera‡äes dos estilos de vida, afeta a vida das pessoas, ajudando-as nessa gestÆo. Com este estudo pretendeu-se identificar a adesÆo ao regime terapêutico nos doentes com HTA e as causas da nÆo adesÆo para uma melhor compreensÆo desta problemática, com vista a uma ajuda mais profissionalizada aos doentes com HTA. Este estudo foi orientado pelo Professor Doutor Abel Paiva e Silva.

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Cruz, Inês
Enfermeira (RN) desde 1993 no Instituto Português de Oncologia do Porto. Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica desde 1997. Docente na Escola Superior de Enfermagem do Porto desde 2002. Mestre em Ciência de Enfermagem (MScN) desde 2006 pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Doutoranda em Ciências de Enfermagem na mesma institui‡Æo

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