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Nos últimos anos, cada vez mais a participa‡Æo social é um fator preponderante para a consolida‡Æo da democracia e o desenvolvimento da cidadania. Com a participa‡Æo da sociedade civil surgem conflitos diante de uma cultura política centralizadora, tanto nas decisäes, como na manuten‡Æo do poder por grupos dominantes dos recursos políticos, econômicos e culturais, onde o consenso e as consequências das políticas públicas em rela‡Æo à governan‡a da água afetam a sociedade civil. Fatos recentes, que envolve a crise hídrica na Macrometrópole Paulista (MMP), denunciam a escassez e revelam a atual e real gestÆo em rela‡Æo à água. Indispensável à sobrevivência humana, tal contexto desencadeou novas articula‡äes entre governo, institui‡äes e sociedade. Neste cenário, a luta pela questÆo ambiental passou a ocupar arenas antes nÆo ocupadas. A participa‡Æo da sociedade civil na gestÆo da água desvenda vários conflitos ao envolver diferentes atores diante da desigualdade e das condi‡äes de negocia‡Æo.

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Richter, Renato
Doutor em Ciências pela Universidade de SÆo Paulo (USP) do programa de Ciência Ambiental (PROCAM - IEE); Mestre em Tecnologia: GestÆo, Forma‡Æo e Desenvolvimento com concentra‡Æo em Inova‡Æo e Desenvolvimento Sustentável (CEETEPS). Graduado em em Administra‡Æo de Empresas e Comunica‡Æo Social.

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